O Museu Pequeno: Histórias, Sonhos e Uma Horta Cheia de Vida!

O nosso Hotel, um lugar onde cada canto conta uma história! O nosso hotel muito mais que um local de estadia é, para nós, um lugar onde cada cantinho tem uma história para contar! A fundação do nosso hotel remonta ao sonho de um homem, meu pai, Manuel José Francisco Pequeno, que, com apenas 17 anos na década de 60, demonstrou uma coragem notável ao viajar a pé até França. O seu objetivo era claro: fugir à guerra e, consequentemente, construir uma vida melhor. Ele era, sem dúvida, um verdadeiro sonhador, e o seu legado vive em cada pedra do Amiribatejo.

Museu Pequeno: As Raízes da Família Pequeno e o Início de Um Sonho

Nosso museu tem um nome especial: “Pequeno“. Pequeno“. Este nome não é só o nosso apelido de família, mas também, de uma forma muito carinhosa, mostra o seu tamanho – é pequenino, sim, mas está a transbordar de significado e de memórias. Na verdade, este museu é o ponto de partida para entender tudo o que foi sonhado e construído aqui no Amiribatejo.

Quando vier visitar o museu, vai ter a oportunidade de espreitar de perto as raízes da Família Pequeno. Vai encontrar, por exemplo, a antiga carroça dos meus avós, a Carmina e o José. Além disso, temos as ferramentas que eles usavam com a nossa mula, que puxava a carroça. E, claro, um monte de fotos antigas da construção do hotel, que mostram direitinho como tudo começou. É como viajar no tempo!

A história da cruz do Pinheiro

Entre as histórias mais marcantes que gostamos de partilhar aqui no Amiribatejo, destaca-se, sem dúvida, a da Cruz do Pinheiro. Esta aventura começou há muitas e muitas décadas, mais precisamente, num pinhal lindo que ficava mesmo atrás do nosso campo de ténis atual. O meu pai, o Manuel José, em honra do seu padrinho de batismo, que era padre, fez uma cruz de ferro e, com todo o carinho, colocou-a à volta do pinheiro.

Os anos passaram e esta cruz que estava no centro do pinhal, foi uma lembrança da relação do padrinho e afilhado. Até que um dia…

Em 1999 , quando um grande incêndio desfraldou a nossa região, um incêndio que viria a percorrer muitos quilómetros e arrasar muitos campos. Ainda hoje, lembro-me deste dia, entre sirenes , o cheiro queimado , os bombeiros sobressaltados com a dimensão deste incendio.

O fogo chegou aos nossos terrenos pela Avenida 25 de Abril e rapidamente espalhou-se até ao famoso pinhal. Muitos bombeiros vieram ajudar-nos nesta batalha contra as chamas, mas acreditem ou não, algo verdadeiramente inesperado aconteceu nesse dia.

Por uma daquelas coincidências que a vida nos traz, o incêndio acabou por parar, precisamente, na cruz. Hoje, no local do incêndio, sobrou apenas um pinheiro, que plantámos em homenagem ao que foi queimado, e a cruz original agora o abraça. Um pedacinho do tronco original, com a cruz verdadeira, está agora no nosso Museu Pequeno, para que a história deste acontecimento tão marcante para a nossa família nunca, mas nunca mesmo, seja esquecida.

A piscina que agora é uma horta

A história do Amiribatejo começou, como já contamos, pela piscina. não é por acaso que aqui na vila o meu pai era conhecido como Manel Zé das piscinas! Foi algo tão à frente do seu tempo, que ficou lhe a alcunha.

A construção da piscina nesta altura era algo nunca antes visto, uma piscina de tamanho olímpico para a época , semi -olímpico nos tempos de hoje de 25 metros de comprimento por 12.5 de largura, com uma profundidade de 1 metro de um lado e 3 metros de outro.

A piscina é memória de muitos que aqui vivem em Amiais do seus tempos de juventude e também desta família com alguns eventos marcantes.

Mas esta piscina logo na sua construção foi um projeto muito ambicioso, os seus motores acima do nível da água , o que para a maquinaria da altura não era suportável e a quantidade de água que a piscina levava, cerca de 500 metros cúbicos de água.

Passaram-se anos que não conseguíamos sequer aproveitar a piscina, pelos custos em água , sem falar na manutenção com os produtos químicos que a piscina tinha de levar.

Até que um dia, decidimos com algum risco construir uma nova piscina, a que temos atualmente, de um tamanho que correspondesse às necessidades do nossos hóspedes e para mais fácil manutenção. Foi encontrado novo local para a piscina nova, e com a terra retirada construímos na piscina antiga, a atual horta.

Estas são algumas das histórias do Amiribatejo que se cruzam com as histórias da família que a gere mas também de acontecimentos do imaginário da nossa vila.

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Comunicado Importante

É com grande emoção que comunicamos que o Amiribatejo encerrará a sua atividade dia 31 de outubro de 2025.
Foi uma decisão difícil, mas inevitável. Agradecemos do fundo do coração a todos, que não foram apenas clientes, são família. Levamos memórias para a vida!
Um abraço desta família!

Conceição, João, Nelly, Nelson e Enzinho!

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